17/08/2015

Ao final da tarde de hoje, 17 de agosto, este troço será completamente aberto à circulação, dando-se por encerrada a empreitada lançada ainda pelo anterior executivo, que custou cerca de cinco milhões de euros e demorou cerca de dois anos a completar.


Em 2005 tinha já sido requalificada parte da Avenida da Boavista, junto ao Parque da Cidade, o que tinha custado também cerca de cinco milhões de euros. O conjunto destas duas obras totaliza, por isso, cerca de dez milhões de euros, aplicados em 2,5 km de extensão, em dez anos.


Ficam ainda por requalificar cerca de 2,3 km de avenida, entre a rua O Primeiro de Janeiro e o Parque da Cidade, obras que, para já, não estão adjudicadas pelo actual executivo.


Em fevereiro, Rui Moreira lembrou que "as obras já executadas decorreram de forma faseada e ao longo de dez anos", tendo custado no total cerca de dez milhões de euros e que "o resto da requalificação terá que ser feito com todos os cuidados, uma vez que terá lugar numa zona particularmente problemática da avenida e representa um investimento igualmente elevado".


O autarca calcula para requalificar o resto da avenida será preciso um investimento semelhante ao já feito ao longo dos últimos dez anos, não se comprometendo com datas, mas não excluindo a possibilidade de virem a ser feitas, o que dependerá, também, da existência de fundos comunitários que ajudem a amortizar os custos já pagos pelo actual executivo.


De facto, os custos da requalificação lançados pelo anterior executivo foram em grande parte pagos já no atual mandato, incluindo parte da requalificação realizada em 2005 e que tinha provocado um diferendo com a empresa Metro do Porto e com o Governo, agora sanado no âmbito do acordo realizado entre o presidente da Câmara do Porto e o Primeiro-Ministro.


A empreitada que agora termina foi executada em cinco fases, tendo sofrido diversas alterações de calendarização e de implementação para permitir, sobretudo, a circulação permanente nos dois sentidos, já que, inicialmente, estavam previstos cortes permanentes de trânsito.


Por outro lado, o calendário das obras foi ajustado também em função do ano escolar e do período de Natal, a fim de evitar maiores incómodos à comunidade escolar e aos comerciantes, respetivamente. Estas alterações foram concebidas pelo Pelouro da Mobilidade da Câmara do Porto em diálogo com os estabelecimentos de ensino e com os comerciantes.


O atual executivo da Câmara do Porto reconhece alguns problemas de implementação do projeto, nomeadamente quanto à definição da ciclovia, que tem sido alvo de algumas críticas por parte dos seus utilizadores. Por esse motivo, a parte executada já no atual mandato não recebeu ainda a pintura da ciclovia, estando agora a ser estudada uma solução que resolva os problemas apontados.

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